O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu a regulamentação do chamado "salário dúplex" a senadores e deputados, que recebem pagamento como parlamentar, além da aposentadoria de emprego anterior. Ele destacou, porém, que a soma dos rendimentos não deve superar o teto constitucional de R$ 25,7 mil, pago a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Sarney, é preciso definir como as fontes pagadoras repartirão o excedente. "Estamos só esperando a regulamentação, porque a decisão já está tomada. E o teto tem de ser obedecido", disse Sarney ontem, referindo-se à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de que os "salário dúplex" pode continuar sendo pago.
Sarney, que recebe como ex-governador do Maranhão e ex-servidor do Tribunal de Justiça, é um dos beneficiados por "salário dúplex". O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), também: além de deputado, ganha como ex-procurador de São Paulo. "É corretíssima a decisão do TCU", disse Temer, defendendo a regulamentação da forma de compensação. "Sou (um dos que recebem acima do teto) e certamente mais 5 mil, 10 mil, 15 mil servidores em todo o País."
(Fonte aqui)
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